quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Seis Campas até Munique - Mário Puzo


Título: Seis Campas até Munique
Autor: Mário Puzo
Nº de Páginas: 155
Editora: Bertrand Editora
Preço: 14,64€


Sinopse: «Nos dias que precederam o fim da Segunda Guerra Mundial, Michael Rogan, um jovem soldado americano, é brutalmente torturado por oficiais nazis, que o dão como morto.
Procurando vingança, Rogan dá inicio a uma busca incessante pelos seus torcionários, caçando-os e matando-os, um a um.
Negro, violento e gráfico, este thriller arrepiante mostra até onde um homem pode ir com sede de justiça e vingança.»

São sempre os livros que mais gosto dos quais me custa mais falar, talvez porque me faltem as palavras supostamente exactas para descrever o que senti ao longo das suas leituras. Desta vez a surpresa sentida deve-se muito ao facto de o livro me ter sido emprestado por um amigo, o que acabou por alterar de certa maneira o modo como as obras que leio chegam até mim, literalmente, sendo que desta vez o livro veio mesmo ter comigo, ao contrário do que normalmente sucede.

Os visitantes mais atentos aqui do blog já devem ter reparado que nas minhas opiniões tento por vezes associar uma obra a uma palavra final que do meu ponto de vista traduza de uma forma muito prática aquilo que na obra em questão está contido, por exemplo: para O Estrangeiro de Camus a palavra escolhida foi Indiferença. Creio que este livro serviria perfeitamente para dar a conhecer a alguém o significado da palavra Vingança.

Primeiramente é nos dado a conhecer um pouco da vida anterior do personagem principal, Michael Rogan, antes do acontecimento à volta do qual gira o enredo - a tortura e a tentativa de homicídio sobre ele cometidas, e é sobre os seus agressores que Rogan nutre esse sentimento de vingança e mesmo ódio, para com alguns deles. Michael Rogan sempre fora, desde muito novo, um menino diferente, dotado de características que o levaram a frequentar o ensino especial, visto ter capacidades claramente superiores quando comparadas às dos seus colegas. Essas particularidades de Rogan levaram a que viesse mais tarde a ingressar nos Serviços Secretos, na sua busca por alguma aventura numa fase da sua vida em que era disso que precisava. Nem ele, nem ninguém, podiam imaginar aquilo que lhe aconterecia...
Como já deu para perceber, trata-se de um thriller criminal/policial, género pelo qual começo a ter uma certa queda e pelo qual muito provavelmente passarão as minhas próximas leituras.
Uma leitura excelente, de um autor que espero repetir várias vezes e que recomendo sem quaisquer reservas!

Fernando

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